sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Falsificando em ST e Príncipe

a propósito da Grande fraude abala o sistema de ensino em São Tomé e Príncipe, que dá notícia de uns e tantos esquemas de falsificações de certificações de habilidades naquele pequeno hub, escrevi o seguinte:
(Tendencioso)
A cooperação com a Nigéria começa a dar os seus frutos... Já vamos aprendendo umas coisas mais sofisticadas. Qualquer dia ensinamos os nigerianos a falsificar políticos. Acho que nisso vamos à frente. É ela por ela: uma win-win strategy, ganha ganha, de longo termo. Enquanto o petróleo não vira barril…
(Duas pedras contra os fariseus e os vendedores do templo)
1/ Esta é uma questão é de "polícias e tribunais". Desta vez alguém vai (mesmo?) ser entalado (uuuui) e não será deputado nem ministro: e se for professor ou funcionário? Eis a “Geral” e "Suprema" oportunidade para a dupla Raposo(polícia)-Alice Carvalho (tribunal) mostrar trabalho e provar que afinal um dos braços do Estado de Direito – a justiça – ainda funciona. Nota: o ainda é importante: por uma questão de… oh, whatever, ainda funciona?
2/ Como ficou denunciado, a existência de "imprensa livre" é essencial para a vigilância e transparência em tempo real da governação da coisa pública. I rest my case…
(Cinéfillo)
Onde é que param os deputados da Assembleia Nacional? (Esqueçam que 20 deles estão de férias congressionais; que 23 estão a assobiar para o lado enquanto a caravana passa e que os restantes 12, eh... não sei o que dizer). Ah, afinal não há órgão de soberania que funciona em STP. Boa, Xôtora Alice Carvalho, tem toda a razão. Temos o Governo à rédea solta, a administração pública sem rumo, o PR… vá lá nestes primeiros meses ainda não nos brindou com as […] do costume (preencha o espaço em branco, imaginastique-se).
(Boca de trapo)
Qualquer dia, ainda iremos assistir a muitos dr(a). e eng(a). serem apagados de certas e determinadas reverências prestados a srs(a). que se dizem ensinado(a)s/certificado(a)s por universidades, institutos e etc. no estrangeiro. Vá lá vai…
(Vestindo o diabo de Prada)
A final havia outra: é bom ver que há gente “capaz de tudo” (neste caso, podemos chamar-lhes os apreendedores) para aceder a um estágio de educação mais elevado. Viva os apreendedores. É um toque de classe, a la nós mesmo: a confirmar-se a notícia o diabo santomense veste Prada de 9.ª e 10.ª classes. Cum catano

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